Você sabia que desde 2017 celebramos o Dia Mundial da Criatividade em 21 de abril? À época, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu a data como uma forma de celebrar a criatividade em nível global.
Uma das definições que eu mais gosto para a criatividade é que ela é a capacidade de nos reinventarmos o tempo todo. Ser criativo é tornar-se confortável com a complexidade. Você concorda?
O mais recente Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil, desenvolvido pela Firjan em 2019, mostrou que 24 mil vagas foram ocupadas por profissionais que atuam na economia digital e com foco na criação de produtos e serviços diferenciados para o consumidor.
Segundo o estudo, o Produto Interno Bruto (PIB) Criativo no Brasil em 2017 totalizou R$ 171,5 bilhões. A quantia é similar ao valor de mercado da Samsung, à época a sexta marca mais valiosa do mundo.
Na Economia Criativa, o capital criativo é o principal ativo para os negócios, carregado de singularidade, diversidade e cultura. Isso tudo potencializava, pelo que estamos vivenciando, a diferenciação das empresas no mercado.
Podemos falar em Economia Criativa e complexidade sem citar o Design Thinking? Não, mas esta metodologia está sendo reinventada e buscando atuar menos centrado no “humano”, e mais centrado na “sociedade”, deixando de lado o pensamento individualista para focar nas pessoas e no avanço da sociedade.
E aí acontece a complexidade, quando queremos resolver problemas reais das pessoas, automaticamente adicionamos a complexidade à equação.
Não se trata apenas em viabilizar entregas de comidas ou realizar viagens compartilhadas. O foco é projetar uma vida sustentável para todos da cadeia produtiva (clientes, prestadores de serviço, fornecedores, produtores, representantes).
Isso é uma mudança importante na maneira de pensar no impacto que causamos no mundo, as ações de cada indivíduo podem ter um efeito global. Estamos aprendendo a entender as complexidades dos nossos sistemas.
A crise global que estamos vivendo agora com a pandemia do COVID-19 expôs uma fissura grande e crescente: a maioria dos esforços não são focados para sistemas inteiros.
Estamos experienciando problemas globais e os tratando como locais.
Vamos pensar juntos: Como focar em nossas comunidades locais para co-criar soluções?
Agora é o momento perfeito para mudar nosso mindset. Problemas globais precisam de soluções globais. Se mudarmos nossa maneira de pensar para uma escala global nos tornaremos mais fortes e cidadãos empoderados.
Neste Dia Mundial da Criatividade, que possamos estudar soluções focadas em melhorar a vida das pessoas em sociedade. Se ela funciona no seu bairro, que ótimo! Que tenhamos a motivação necessária para entender seu funcionamento e planejar seu escalonamento para gerarmos impactos positivos em nível global.
Agradeço pela sua leitura nessa data especial e convido você a compartilhar sua reflexão comigo nos comentários do post!
P.S.: Se você tiver interesse, conheça as atividades que serão realizadas no Brasil em 21 e 22 de abril de 2020. Clique aqui e veja a programação.