Ao longo de mais de 15 anos trabalhando com gestão empresarial, me deparei com muitos barcos à deriva. Eu mesma, enquanto gestora, antes de dedicar minha vida profissional à consultoria de empresas já experimentei a angústia de não saber para onde ir e, por consequência, vi meu barco afundar.
Faço essa analogia ao falar de gestão empresarial, pois entendo ser muito pertinente. Vejo empresários imersos em suas atividades operacionais, com certeza de muita relevância, mas deixando de lado o controle das informações, o olhar para o mercado, o planejamento para saber o rumo do seu negócio.
Você enquanto gestor empresarial precisa saber, mas não apenas isso. Você precisa executar seus planos, entender riscos, alterar rotas. De nada adianta ter um mapa de navegação se não houver monitoramento de ações, liderança e a busca constante pelos resultados de seus planos.
Falta de planejamento contribui para não chegar onde você almeja, e planos engavetados não vão a lugar algum. Os checks devem ser constantes, e é essa a sua grande tarefa.
Voltando à analogia inicial, pense nesta pergunta: Por que o famoso Titanic afundou?
Você deve estar pensando: “que pergunta tola! O Titanic afundou porque bateu em um iceberg!”
A resposta não é essa!
Muito provavelmente você já assistiu ao filme, porém uma cena pode ter lhe passado desapercebida. Quando os marujos observavam o mar do alto do mastro, começaram a sentir um frio excessivo. Um dos marujos perguntou onde estavam os binóculos para vigias. O outro respondeu que não os tinha encontrado desde a partida. Então, quando avistaram o iceberg, o perigo já era iminente, não havia mais nada que se pudesse fazer.
Podemos concluir então que a batida no iceberg foi uma consequência da falta de visão à distância. Falta de check e planejamento. De nada adiantou toda a engenharia, todos os mapas de navegação se por uma simples falha tudo se perdeu.
Você não pode deixar que seu negócio deixe de se movimentar a favor do seu planejamento. Planejar é olhar para dentro e também para fora. É ir ao encontro de novas oportunidades e avaliar os riscos que o negócio está correndo.
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Estando imerso nas atividades do dia a dia você não enxerga que há oportunidades de correções de rota, que existem caminhos que nos levam a minimizar os riscos que podem estar à frente de seu negócio. Não se prenda a questões que você não pode controlar, como crise econômica, concorrência desleal e muitos outros que passam diariamente por sua cabeça.
Envolva sua equipe, incentive o olhar além do seu próprio negócio e não deixe jamais de planejar. Há métodos e ferramentas para isso. Você lembra de grandes empresas de décadas passadas que jamais acreditávamos que iriam sair do mercado? A velocidade com que os novos modelos de negócios estão surgindo é muito grande.
Você precisa identificar qual é o seu ciclo, o que pode ser diversificado ou aperfeiçoado para que seu negócio permaneça competitivo no mercado.
Esta é a reflexão que incentivo que você faça após ler este artigo. Pergunte a si mesmo:
Eu estou no controle?
Isso é gestão empresarial. Tente refletir sobre seu negócio e seu papel como comandante desta jornada. Peça ajuda, ouça sua equipe, calcule os riscos!
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Simone Raymundo Fonteles, graduada em Comunicação Visual, especialista em Planejamento e Gestão Estratégica. 20 anos de experiência em consultoria e instrutoria de gestão empresarial e gestão de projetos. Vivência como coordenadora estadual de projetos dos setores moveleiros e da construção civil. Vasta experiência em Associativismo e Cooperação entre empresas.